Evitar estas 5 cores no quarto pode ser o segredo para dormir melhor
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Resumo
Escolher a cor das paredes de um quarto vai muito além do gosto pessoal ou da moda do momento. A tinta certa pode transformar o espaço num verdadeiro refúgio de descanso, mas a errada… pode transformar as noites num pesadelo — sem exagero. A psicologia da cor é uma ferramenta poderosa, e no que toca ao sono, é melhor saber com o que se está a lidar.
Quando se trata de criar um ambiente calmo, é essencial compreender que certas cores têm efeitos fisiológicos e psicológicos. Cores energizantes, estimulantes ou demasiado saturadas tendem a manter o cérebro em estado de alerta. Ora, isso é precisamente o oposto do que se quer quando se está a tentar desligar do mundo e dormir profundamente.
O amarelo que grita, em vez de embalar
O amarelo é frequentemente associado à alegria e à criatividade. Mas nos quartos, nem todo o amarelo é bem-vindo. Tons vibrantes, como o amarelo-sol ou o mostarda intenso, são energéticos demais para um espaço que pede tranquilidade. Estimulam o cérebro e dificultam o relaxamento, quase como ter uma chávena de café pintada nas paredes. A alternativa? Um amarelo manteiga ou pastel, claro e discreto, que mantém o ambiente luminoso sem incomodar o sistema nervoso.
Vermelho: cor do amor… mas também da insónia
O vermelho é intenso, apaixonado, dramático — tudo características que funcionam bem numa sala de jantar ou num espaço social. Mas no quarto? Pode acelerar o ritmo cardíaco e elevar os níveis de adrenalina, exatamente o que não se quer às 23h30. Um toque de vermelho nos acessórios ou numa almofada decorativa pode ter impacto sem comprometer o sono. Nas paredes, é um risco pouco recomendável.
Roxo beringela: bonito, mas barulhento (mentalmente)
O roxo tem andado de mãos dadas com a sofisticação e o luxo. E não se pode negar o charme de um tom beringela bem aplicado. O problema? É demasiado denso, misterioso e cerebral. Estimula em vez de acalmar. O roxo escuro convida à contemplação profunda — talvez demais para quem só quer fechar os olhos e descansar. Uma lavanda suave ou lilás pálido faz melhor esse trabalho, oferecendo a serenidade de um campo florido sem sair da cama.
Laranja intenso: um pôr do sol dentro de casa... que nunca termina
Um quarto em tons de laranja vibrante parece acolhedor e moderno. Mas rapidamente se revela um erro para quem valoriza o descanso. Esta cor comunica entusiasmo, dinamismo, movimento. Não são exatamente as qualidades ideais para embalar um corpo cansado. Se há vontade de usar laranja, há solução: tons mais suaves, como pêssego claro ou damasco, que mantêm o calor sem sobrecarregar os sentidos.
Preto absoluto: elegante, mas opressivo
A elegância do preto é inegável. Em moda, “design” ou decoração, é uma aposta segura. Mas num quarto, principalmente nas paredes, o preto pode ser um inimigo do bem-estar. Torna o espaço visualmente mais pequeno, absorve luz e pode causar uma sensação de claustrofobia. Além disso, está culturalmente associado a energia negativa e estados de espírito mais pesados. Em vez disso, um azul profundo com notas metálicas pode oferecer a mesma sofisticação, com um efeito calmante muito mais amigável ao sono.
Dormir bem começa na parede
Criar um quarto que favoreça o sono não exige obras nem investimentos astronómicos. Basta atenção à paleta de cores. Escolher tons suaves, frios ou neutros é meio caminho andado para noites mais tranquilas e manhãs mais revigorantes. Afinal, as paredes não falam… mas influenciam.
Foto: Freepik
Colaboração de Buzouro
Publicado há 5 meses | Atualizado há 1 mês
Buzouro promove um estilo de vida equilibrado, sustentável e positivo através de práticas diárias que contribuem para o bem-estar individual e coletivo.
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