Viajar de avião é seguro? As companhias aéreas e os jatos mais fiáveis
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Resumo
Viajar de avião continua a ser um dos meios de transporte mais seguros do mundo. Para quem tem receio de voar ou curiosidade sobre segurança aérea, há números e dados que ajudam a perceber porquê.
Em 2017, o mundo assistiu ao ano mais seguro da história da aviação comercial. Segundo a Aviation Safety Network, entre quase 37 milhões de voos, ocorreram apenas 10 acidentes fatais, resultando em 44 mortes a bordo e 35 em terra. Para se ter uma ideia, a probabilidade de um passageiro de uma grande companhia aérea sofrer um acidente mortal nos Estados Unidos é de uma em sete milhões. Seriam necessários cerca de 19 mil anos de voos diários para que, estatisticamente, tal acontecesse.
O progresso não surgiu por acaso. Organizações como a IATA, através da sua auditoria IOSA (IATA Operational Safety Audit), e autoridades de aviação civil em todo o mundo, impõem regras rígidas e monitorizam continuamente as operações. E as companhias aéreas, sobretudo as principais, levam a sério a segurança operacional.
1. Os aviões mais seguros do mundo
Segundo dados da Boeing, há modelos de jatos comerciais que nunca registaram qualquer acidente fatal. Entre eles encontram-se:
Boeing 717 (ex-MD95)
Família Bombardier CRJ700/900/1000
Airbus A380
Boeing 787
Boeing 747-8
Airbus A350
Airbus A340
Estes modelos destacam-se não só pela tecnologia, mas pela qualidade das operações das companhias que os utilizam. Já os modelos mais recentes, como o Airbus A320NEO e o Boeing 737 MAX, ainda têm poucos anos de serviço, o que torna prematura qualquer conclusão definitiva.
2. As companhias aéreas mais seguras
O portal especializado AirlineRatings.com elaborou uma lista das 20 companhias mais seguras em 2018. Algumas delas são bem conhecidas dos viajantes europeus:
Air New Zealand
British Airways
Cathay Pacific Airways
Emirates
Etihad Airways
Finnair
KLM
Lufthansa
Qantas
Singapore Airlines
Swiss
Virgin Atlantic
Estas empresas não surgiram por acaso nesta seleção. Todas cumprem critérios exigentes: certificação IOSA, histórico sem fatalidades, apoio de entidades como a FAA norte-americana, e bom desempenho nos parâmetros de segurança da ICAO.
Também as companhias de baixo custo merecem destaque. Nomes como Aer Lingus, Flybe, Jetblue, Vueling ou Westjet conseguiram manter excelentes registos, aliando preços competitivos a padrões de segurança de topo. Importa sublinhar que nem todas as low-cost são iguais, e as referidas passaram pela rigorosa auditoria da IATA.
3. As menos recomendáveis
Por outro lado, há companhias com classificações muito baixas em termos de segurança. O mesmo site assinalou operadores como Air Koryo, Nepal Airlines ou Yeti Airlines como exemplos a evitar, pela falta de certificações, problemas regulatórios ou históricos preocupantes. Felizmente, muitas delas não operam em espaço europeu, estando mesmo incluídas na lista negra da União Europeia.
Conclusão
O medo de voar, quando não forfobico, tem pouca base racional. As estatísticas comprovam que a aviação comercial é hoje mais segura do que nunca. Isto não significa que os riscos tenham desaparecido, mas sim que a indústria investe constantemente para reduzi-los ao mínimo. Escolher companhias auditadas, operar em aviões modernos e confiar em operadores com boa reputação é meio caminho andado para garantir viagens tranquilas. E se restarem dúvidas, pense que para alcançar os níveis de segurança atuais, a aviação conta com um exército silencioso de engenheiros, reguladores, pilotos e técnicos que trabalham para que todos possam voar em segurança.
Foto: Freepik
Colaboração de Buzouro
Publicado há 3 meses | Atualizado há 1 mês
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