Os 8 erros mais comuns na organização da casa e como os resolver
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Resumo
Há sempre um momento em que tudo parece correr bem. A cozinha está impecável, a sala sem um único comando fora do sítio e até o cesto da roupa parece comportado. Mas bastam dois dias de rotina acelerada para a realidade bater à porta — e, geralmente, essa porta está emperrada devido aos casacos pendurados onde não devem estar.
A organização doméstica não é um bicho de sete cabeças, mas há erros clássicos que teimam em sabotar o esforço. Felizmente, também há soluções práticas que ajudam a recuperar o controlo — sem prometer uma casa de catálogo, claro.
1. Idealizar uma casa de revista
A comparação é uma ladra de alegria, e comparar a casa de todos os dias com imagens de catálogos de decoração é meio caminho andado para a frustração. Casas reais têm vida, miúdos, animais, restos de jantares e papéis por arquivar. Em vez de tentar replicar o irreal, convém adaptar a arrumação ao espaço e ao estilo de vida da família. Uma lista de pequenas tarefas semanais ajuda a manter tudo nos eixos — ou pelo menos a evitar o caos total.
2. Guardar tudo “só porque pode ser útil”
Quem nunca guardou uma máquina de waffles usada uma vez em 2015, que atire a primeira torrada. O acumular de tralha é traiçoeiro, sobretudo quando os objetos continuam em boas condições. Mas bom estado não é sinónimo de utilidade. Se não se usou no último ano, há boas probabilidades de não fazer falta. Uma triagem honesta antes de qualquer arrumação é meio caminho para uma casa mais leve.
3. Apostar num só tipo de arrumação
Esconder tudo em armários pode parecer uma solução eficiente, até o momento em que já não se consegue fechar as portas. A dica está na combinação: arrumação fechada para o que não precisa de estar visível (ou bonito), arrumação aberta para o que se usa todos os dias. Assim, poupa-se tempo, espaço e paciência.
4. Fazer pilhas de papel sem critério
Aquela pilha inocente de cartas, contas e papéis “para ver depois” transforma-se num Everest em pouco tempo. Em vez de empilhar, o ideal é criar um minicentro de comando: entradas, saídas e arquivo. Digitalizar documentos importantes e eliminar o que não faz falta (com direito a destruidora, se for o caso) ajuda a manter o caos sob controlo.
5. Guardar a organização para um dia épico por ano
Esperar pelo “fim de semana da organização” é o equivalente doméstico de marcar o dentista só quando dói. Melhor é incorporar pequenas arrumações no dia a dia. Uma gaveta de cada vez, um armário por semana. Menos épico, mais eficaz.
6. Não medir antes de comprar soluções de arrumação
Comprar caixas e prateleiras por impulso pode parecer um passo na direção certa… até perceber que não cabem no armário. Antes de investir em organizadores, é preciso medir o espaço com rigor. E não esquecer as medidas dos próprios objetos — uma panela holandesa não encolhe só porque se quer a enfiar na prateleira de cima.
7. Esconder as doações num canto qualquer
Guardar sacos de roupa para doar numa cave esquecida é receita certa para criar um monte de tralha. O truque é manter o saco de doações visível e de fácil acesso. Quando estiver cheio, é só levar para a loja de segunda mão ou abrigo mais próximo. Não custa e faz bem a quem precisa.
8. Ignorar o espaço vertical
O teto não é só um sítio para pendurar candeeiros. Aproveitar o espaço vertical — com prateleiras, ganchos, suportes ou cabides — é uma forma prática de manter as superfícies desimpedidas. Até as bicicletas agradecem um gancho na parede.
Conclusão Organizar a casa não é uma missão impossível, mas também não se faz com varinha mágica. Com alguma disciplina, umas quantas decisões corajosas (adeus, fritadeira de ar que nunca foi usada) e uma pitada de criatividade, é possível viver num espaço mais funcional, confortável e até bonito. O segredo? Não é comprar mais caixas, é viver com menos coisas — mas bem organizadas.
Foto: Freepik
Colaboração de Buzouro
Publicado há 5 meses | Atualizado há 1 mês
Buzouro promove um estilo de vida equilibrado, sustentável e positivo através de práticas diárias que contribuem para o bem-estar individual e coletivo.
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